BM, o brasileiro médio e sua canastrice sem fim

A ”família tradicional brasileira” (e especialmente a ”carioca”), tem dificuldade de se situar

O panamericano de 2007 foi palco de um dos eventos mais vergonhosos da história da ginástica artística. Isso se deu por causa das constantes vaias direcionadas as atletas estrangeiras. Esperar-se-á meu caro leitor, que em um esporte extremamente individual e perfeccionista como é a ginástica artística, a plateia evitará torcer contra a(o)s ginastas que não gostam ou que são de outros países, enfim, que evitará torcer tal como se faz no futebol ou no volei.

Só que…

… o brasileiro médio ”parece” ter um déficit de capacidade de percepção porque não existe outra explicação para dar em relação a esta histórica tragicomédia que fez muito tupiniquim decentemente inteligente sentir vergonha de ‘sua’ nacionalidade.

Então, eu, como o bom samaritano que sou, resolvi comentar sobre este acontecido em um vídeo no youtube, recentemente. O resultado foi que uma BM, uma brasileira média (”de” qi 87 e extrovertida), resolveu me afrontar, me acusando de ser chato. O meu comentário não foi nada demais, não xinguei ninguém, não dancei um tango com o politicamente incorreto (até então), nada… Mas a topeira achou que sim, que o simples fato de pensar diferente dela, já foi o suficiente para que postasse o seu comentário inútil, do tipo que troca o CH pelo X na palavra chato. Algum neuronio a vista**

Além da ousadia de uma inconsequente lunática, do Xato, ela ainda postou a frase em letras maiúsculas, o tal caps lock.

Eu tive de me rebaixar e o resultado foi ainda mais aterrador visto que a miss demencia ainda me xingou de outros impropérios e me ameaçou de processo por ”racismo”, claro porque eu também não deixei barato.

O mundo da ”igualdade” abstrata, formentada pela elite de mattoides esquerdistas, funciona exatamente desta maneira. Os psicopatas manipulam a narrativa da opinião pública, leia-se, das massas naturalmente zumbis e as fazem atacar qualquer dissidente. O povo, que geralmente é burro, depreda a sua própria liberdade de pensar. E esta lavagem cerebral (que eu já falei que necessita de predisposições para que possa ser bem sucedida) parece ter um efeito fantástico em relação aqueles de menor capacidade intelectual. Eu não vou precisar voltar ao exemplo do clássico ‘‘A revolução dos bichos” de George Orwell.

Eu já comentei que debates reais não existem ou que são muito raros (não confundir com discussões). O debate se consistiria em uma pluralidade de opiniões, ideias, teses… mas o que geralmente acontece é justamente o contrário, pois não existe uma pluralidade de ideias a serem ”debatidas”, mas uma pluralidade de pontos de vista de um mesmo conjunto de ideias. Não se discute racismo com base em psicologia, sociologia, história, biologia, política, sob os seus mais diversos aspectos e pontos de vista, quase todos eles que estarão mais ou menos certos ou errados. Se discute racismo com base nos pontos de vista da esquerda política e portanto não existe uma pluralidade de ideias, de todos os lados. Se não existem debates então não existe democracia em sua plenitude. Mas acalmem-se porque as palavras podem ser manipuladas e a democracia em seu aspecto negativo pode ser tranquilamente comprovada em nossos cotidianos.

A democracia existe apenas como uma ferramenta de manipulação da opinião pública, onde que prevalecerá o consenso público, formado por nauseantes repetições da narrativa dominante. As pessoas não internalizam aquilo que é indubitavelmente certo e errado, porque se todos pudessem faze-lo, então a maioria dos governos corruptos e injustos cairiam por terra. Elas apenas internalizam as ordens dos seus superiores. Eh um adestramento constante do homem-animal e voce está dentro deste sanatório.

Eu tenho batido nesta tecla diversas vezes aqui sobre a necessidade de internalizarmos a percepção como uma das mais importantes características da inteligencia, e não apenas dos seres humanos. E tenho dado alguns exemplos sobre como que a incapacidade perceptiva pode ser decisiva em nosso cotidiano, para o bem e para o mal.

Ao nos imaginarmos hipoteticamente dentro de um estádio e nos vermos sentados na arquibancada assistindo as apresentações de atletas em um esporte individual e perfeccionista, nossas percepções se adaptariam a esta realidade, ao reduzir o volume da voz, torcer mais polidamente, mas principalmente, evitar torcer contra os atletas de outros países.

Em condições ideiais de interação ”homem e ambiente”, nós esperaríamos que esta adaptação acontecesse. Mas vejam só que o público brasileiro comprovou que o que parece racionalmente impossível pode ser possível de acontecer.

Não é apenas percepção, também é empatia. Ainda ”temos” de dar ”graças a Deus” pelo fato deste lamentável acontecido ter se dado no panamericano, que não é lá um evento de porte supra-internacional. E se fosse em um campeonato mundial** A olimPIADA está aí…

O brasileiro médio que ataca o ator americano de Hollywood por dizer certas verdades sobre o país, é o mesmo que tem dificuldade de se situar ou se adaptar as intempéries ambientais. Educação, polidez, comedimento, em eventos como os da ginástica artística…

…ou mesmo, o famoso ”jogar lixo no lixo”

Outro exemplo espetacular para demonstrar o quão ”superiores” são os brasileiros médios em ”empatia” e ”hospitalidade”.

Eh o costume comentar sobre as enormes diferenças de temperamento que existem entre brasileiros (médios, especialmente) e japoneses. Certa vez eu vi em um programa de televisão, esta mesma observação, proferida por um bailarino do Cirque du Soleil, sobre a polidez perfeita do público japones diante de suas fantásticas estripulias circenses de altíssimo nível, em comparação a ”alegria” ”exuberante” do público brasileiro. Claro que o público que tem dinheiro pra assistir a uma noite de apresentações do circo mais badalado do mundo, deve pertencer as classes mais abastadas do país, especialmente em um país de capitalismo selvagem como é o Brasil.

Durante a Copa do Mundo no Brasil, que alguns dizem ter sido ”A copa das copas”, os torcedores japoneses humilharam o ridículo orgulho nacional em relação a suposta empatia e consequente hospitalidade coletiva do brasileiro, ao mostrarem como se portar, jogando o lixo que produziram, no lixo, o básico do básico da educação comportamental.

Os jogadores loiros da Alemanha (que ”alguns” esquerdopatas gostam de chamar de nazistas) também demonstraram ”como é que as pessoas decentes agem” em contraste ao show de egos (egoísmo) e dinheiro a perder de vista que se configura a ”seleção nacional” de futebol.

Não é a toa que alemães e japoneses se parecem tanto.

Mas quem pensa que o BM se consista apenas naquele tipo bem mediano, bem conhecido e demograficamente predominante, se engana, porque muitos daqueles que acusam os outros de serem BM, também o são, até mesmo uns gringos recém nacionalizados.

O termo BM foi originado pelos blogueiros do Desfavor, um site interessante, com um bom nível de inteligencia e que geralmente não será visitado pelo típico brasileiro médio. No entanto, o blogue ou site (eu realmente não sei muito bem qual seria a diferença entre os dois), não é tão superior em sua erudição intelectual como eles pensam, porque ”politicamento correto” e ”politicamente incorreto”, tambem terão lugar.

E eu comprovei ”pessoalmente” esta não-tão-superior-superioridade dos ”desfavorianos” em relação ao espécime que catalogaram, ao me atrever (eu sempre me atrevo) a expor opiniões que são escandalosamente dissonantes daquelas que reinam naquele recinto. O resultado foi…

bem, foi deles agirem exatamente como  BM’s, que a maioria deles são, ao caluniarem o sábio que vos escreve mesmo quando pedi parcimonia, respeito e que refutassem apenas os pontos.

A canastrice do BM, o brasileiro médio, não tem fim e não tem preconceito de classe cognitiva, nem de nacionalidade. Basta vestir a camisa verde amarela sem um pingo de real racionalidade (que tem de ser holística), empatia, filosofia (a técnica da harmonia) e caráter para agir exatamente como o ser lunático que não é capaz de entender o mundo tal como ele é e principiar por esse realismo extremamente necessário.

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2 Respostas para “BM, o brasileiro médio e sua canastrice sem fim”

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De:RefémdoDrDeus Para:Deprimente mundo Assunto:Denúncia de maus-tratos a pensadores

...e Deus criou a Ângela,desapontado com a nossa Eva.Apresento-vos o meu "disco rígido" ...

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