A universalidade conceitual e prática da inteligência e a singularidade antropocêntrica da sabedoria

Todos os seres vivos são inteligentes!!!

A inteligência não é apenas humana, na verdade, nada daquilo que o ser humano ”aprisiona” em suas palavras é apenas pertencente a si, visto que se consiste na captura do fenômeno da existência do qual participa brilhante e deprimentemente. Mesmo, delinear o ser humano como se fosse separado do ”resto” não é o certo a se fazer, se somos a continuidade evolutiva de tudo aquilo que existe neste planeta e ”talvez” de todo o universo.

Como eu já expus certa vez, a inteligência é contextual, diversificada e complexa e esta panaceia de possibilidades conceituais é tamanha que inevitavelmente nos fará caminhar para o terreno pantanoso da relatividade niilista da realidade. Seria o lógico a se fazer se há tantos caminhos.

Mas se precisamos continuar no caminho da evolução então será necessário escolher novos meios para entender a inteligência singular humana, ainda que contínua a todas as outras, distinta e poderosa, a ponto de ser possível nos indagarmos sobre ”ela”, uma expansão sofisticado e poderosa da percepção.

E  também já falei, a sabedoria seria antônima à inteligência por ser una e objetiva em suas características. Não é contextual, não é diversificada e nem mesmo complexa, ainda que possa se sofisticar. A sabedoria é produto direto da singularidade mental humana ainda que não possa ser tratada como ”totalmente pertencente ao ser humano”, por também se consistir em uma manifestação fenomenológica, será muito mais íntima ao nosso espírito enquanto espécie do que a inteligência.

Estamos todos sofisticadamente inteligentes, mesmo o mais estúpido dos seres humanos. Mas poucos serão sábios ou humanamente inteligentes. E algumas nações ou coletividades humanas tem mostrado certo bafo de sabedoria em suas construções.

Portanto, esta se consiste em uma nova maneira de se investigar sobre o intelecto humano, ao dar ênfase à sabedoria do que necessariamente à própria inteligência por se consistir em um conceito universal ao passo que a primeira seria singular ou segregada ao nosso nível ou potencial de entendimento quanto à realidade/verdade.

Sábia brincadeira de aprender

Eu aprendo, aprendo só de ver
eu aprendo, aprendo a me entreter,
brinco de entender, meu mundo jovem já é cheio de lições de moral,
me acumula de espaço e tempo, oh memória, que tem amnésias por aquilo que não importa,
aquilo que me falta, minhas raízes são mais soltas, eu esqueço e por isso invento,
esquecer para reescrever, criativo é seu vento sem zelo, que muda de passos quando esquece onde deveria prosseguir,
que chama a sombra de alma e a alma de olhares, que se esquece porque não está nem na terra nem no ar, não é senão mais do que um avatar,
c’algumas vezes, é preciso esquecer para aprender,
ignorar ou saber por si só, só pelo interagir, pelo olhar, entender com o corpo, absorvê-lo e renovar o sangue cerebral,
sábio o que guarda os erros também, preciso ser imperfeito, para buscar pela perfeição,
preciso reconhecer em mim estes parafusos soltos para celebrá-los ou para consertá-los antes que se libertem,
preciso o sentir, mais do que entender, porque só se entende pelos sentidos, pela empatia d’alma, por amar àquilo que se simboliza,
preciso errar para acertar assim como preciso do calor para sentir o frio fugir,
preciso ver algumas ideias voarem por minha mente genuinamente aberta, para capturar novas ou para observar estes balões coloridos se fundindo à nuvens grossas,
eu preciso perceber para ser sábio e criativo.

O humano de um hipotético futuro

Capacidade intuitiva de aprendizado para falar

Futuro

capacidade intuitiva para aprender a ler e escrever

e aprender matemática

Criatividade e sabedoria se resumem em pura capacidade perceptiva, as diferenças (novamente) entre inteligência cognitiva (conhecimentos específicos) e intelectual (gerais)

 

Percepção é a alma do negócio chamado conhecimento

 

No texto sobre a metáfora do Megazord para explicar a complementaridade da criatividade sobre a inteligência eu determinei que a primeira poderia ser entendida como uma peça e a segunda como o corpo do monstrengo de massinha que alegrou muitas infâncias. Neste texto ou melhor, 3 pequenos textos, eu tentarei mostrar que:

  • criatividade e sabedoria se caracterizam essencialmente pela capacidade perceptiva, divergente e convergente
  • que isso indica estilos cognitivos diferentes (e mostrarei que estilos cognitivos não são a mesma coisa que perfis)
  • e que a inteligência (personalidade+cognição), que pode ser dividida entre inteligência intelectual e cognitiva,  também pode exibir diferenças quanto às suas reverberações acumulativas de conhecimento…

Criatividade e sabedoria, percepção divergente e convergente

 

Para aprender, precisamos sentir na pele, isto é, experimentar, ou então observar. Na verdade, mesmo quando experimentamos antes de observar, é necessário fazer análises críticas em relação à experiência que vivenciamos. Os mais intelectualmente capazes tenderão a observar antes de aprender na marra, se é que a experiência de fato possa ser considerada como um forte preditivo causal para o aprendizado. No mais, os mais prováveis de aprenderem com os seus erros, com a experiência pura e simplesmente, isto é, destituída de certo e errado (observação e não julgamento), ou por meio de observações quanto aos padrões que estão a se suceder, se repetir com certa frequência e com certa coerência construtiva, tenderão a ser de sábios genotípicos, que eu já determinei como aqueles que não necessitam do acúmulo de experiências, redução drástica de um novo horizonte de novas vivências e do papel dos hormônios, isto é, a velhice, para se ”tornarem” ricos em sabedoria. A maturidade mental aparece cedo na vida destas pessoas enquanto que virá tarde na vida de boa parte dos seres humanos.

Criatividade conceitualmente lógica e/ou precisa, se consiste na capacidade de capturar percepções remotamente relacionadas ou divergentes ao contexto explicitamente lógico. A criatividade se baseia na lógica intuitiva, isto é, na extrapolação radical ou contínua porém ponderada dos pressupostos que já estão dentro do arcabouço acumulado de conhecimentos da humanidade. A criatividade é a percepção daquilo que não está explicitamente perceptível.

A sabedoria, especialmente em sua dimensão cognitiva, se caracterizaria pela capacidade de capturar e internalizar percepções convergentes, isto é, que estão mais explícitas e menos contextualmente divergentes e de acessá-las em momentos oportunos visando com isso evitar o cometimento dos mesmos erros do passado ou de se antecipar a eles, se a percepção internalizada não ter se dado com base em experiência mas em observação de padrões lógicos, isto é, não precisou experimentar visto que compreendeu antes de precisar passar por isso.

A inteligência do trabalhador, semi-escravo ou humano domesticado,  que se consistiria basicamente apenas nos atributos cognitivos, destituídos de uma grande expressão da inteligência em sua total funcionalidade e talvez, em sua funcionalidade mais caracteristicamente humana, se faz com base na inexistência da percepção ou ao menos do desprezo pela necessidade de acessá-la, se um bom trabalhador trabalha, ao invés de questionar.

Estilos cognitivos entre a inteligência (predominantemente) intelectual e inteligência (predominantemente) cognitiva

Perfis cognitivos desejam indicar a construção semântico-abstrata (isto é, que não é organicamente literalizada) de um tipo de personalidade em relação a um determinado tipo de cognição. Eles, basicamente, se constituiriam no meu novo conceito sucinto e pedante para inteligência. No entanto, para que possa ser determinado como ”inteligência”, existe a real necessidade de se analisar ou determinar a que grau de eficiência funcional esta interação (cognição + personalidade) se dará.

Estilos cognitivos por sua vez se caracterizariam pela expressão funcional, isto é, aquilo que o perfil reverbera enquanto um agente de ações reais e multifacetadas que compõe nossas realidades pessoais. O perfil portanto é uma composição meramente conceitual enquanto que o estilo é a tendência e expressão de comportamento cognitivo desta composição.

 

Conhecimentos gerais e inteligência intelectual

 

Aqueles que são bons em adquirir conhecimentos gerais tenderão a ser mais criativos do que aqueles que forem melhores para adquirir conhecimentos mais específicos. A explicação lógica de correlação entre criatividade e conhecimentos gerais se daria por causa da incubação criativa, isto é, o período de internalização de curto a longo prazo de percepções variadas para a posterior composição de novas ideias ou associações. Portanto a captura mais diversificada de percepções se consiste na matéria prima para o pensamento divergente, especialmente no que diz respeito à criação de ideias conceitualmente novas ou mesmo a emersão de associações implícitas ou que ainda não haviam sido pensadas.

São prováveis tendências hipotéticas, mas talvez o que mais importe para a incubação caracteristicamente criativa não seja exatamente o potencial intrínseco para a aquisição de conhecimentos gerais, mas a capacidade de associar ideias contextual-explicitamente ilógicas, independente da envergadura da diversidade potencial de conhecimentos adquiridos. Isso sem falar que conhecimentos e percepções não são exatamente a mesma coisa. Portanto, podemos ter polímatas que terão pobreza quantitativa e qualitativa de percepções (matéria prima essencial para a criatividade) assim como também tipos cognitivamente super-específicos como muitos autistas e que terão grande qualidade ecleticamente quantitativa de percepções, isto é, encontrar ”assunto” mesmo em uma cabeça de alfinete. Muitas e talvez, na maioria das vezes, será justamente aquilo que a maioria define como irrelevante que será mais percebido por mentes genuinamente criativas.

 

Conhecimentos específicos e inteligência cognitiva

 

Os cognitivamente inteligentes tenderão a ser de mantenedores técnicos, isto é, bons para usar a cognição na memorização de atividades que são requeridas pelo sistema. Isso exige especialização cognitiva e para muitos casos, haverá uma forte correlação entre o tipo de trabalho que executa e o perfil/estilo cognitivo. Quanto menos pessoalmente específico for o trabalho, mais provável de ser diverso em  relação às pessoas que estarão empregadas nele. Alguns trabalhos reverberarão parte essencial da cognição ‘e” personalidade  das pessoas, enquanto que outros serão mais generalistas nesta correlação.

No mais, pode-se dizer que enquanto que aqueles ”com cultura” ou ”conhecimentos gerais”, serão mais propensos a

  • entender o contexto
  •  a serem anti-sociais, especialmente em termos de maquiavelismo

… aqueles com maior predisposição para uma compilação acumulativa mais homogênea ou conhecimentos mais específicos serão mais propensos a

– não entender o contexto

– não serem anti-sociais clássicos ou maquiavélicos

 

Criativos tendem a compilar  as essências conceituais mais hierarquicamente fundamentais das ideias para que possam construir novas sem maior aprofundamento. E a tendência para terem memórias incomuns e diversificadas, não apenas em relação àquilo que coletam subconscientemente mas também em relação àquilo que se esquecem ou interpretam de maneira equivocada,  contribuirá para esta predisposição mais arraigada  na compilação heterogênea de percepções e conhecimentos ou conhecimentos gerais.

Saber um pouco de tudo

‘ou” (aspas parcial que deseja indicar relativa relatividade, 😉 )

aplicar a sabedoria em tudo, tal como eu tenho feito (e acredito que muitos sábios também o façam) e tentar entender o mundo a partir deste prisma de observação.

 

A metáfora da vida e o coletivo enérgico absoluto

Somos energia encapsulada dentro de corpos, exatamente como acontece com os planetas e talvez com os universos.

Somos mini-universos.

Somos, metaforicamente falando, como as gotas de chuva que nascem pela comunhão de elementos díspares que se consistem as nuvens carregadas de umidade e que tem um período limitado de vivência até ao seu estrebuchar final ao chão ou ao mar. A partir daí, aquilo que fomos, isto é, uma concentração particular de energia presa dentro de um corpo, se dissipará e voltará de onde veio, do COLETIVO ENÉRGICO ABSOLUTO.

O universo é consciente porque está carregado de energia e porque TUDO está conectado a partir de um gigantesco espectro, tudo pulsa vibração e tudo de uma certa maneira vive, de maneira inanimada ou animada. Existimos sem ter uma noção pessoal desta existência quando ‘não somos nós”, quando somos pura energia solta pelo universo consciente, quando pulsamos em baixíssimas frequências. A vida é a formação de universos de tamanhos diversos que estão encapsulados por um corpo, por fronteiras. Reagimos a partir destes limites. Somos corporalmente conscientes porque nos reconhecemos enquanto seres que estão ”presos” dentro da matéria orgânica, ao reconhecermos nossa prisão, vivemos. E esta não se consiste na consciência essencial porque é a energia, encapsulada ou solta, artificial ou naturalmente concentrada, que assim poderia ser considerada.

Outro pormenor. Usamos a linguagem, isto é, as nossas palavras para entender o mundo, para classificá-lo, separá-lo ou uni-lo. Mas as palavras ainda não podem superar a hiperrealidade. Portanto, ”existência”, ”vida”, ”morte”, são palavras que tentam explicar fenômenos percebidos mas apenas mediante uma perspectiva humana. Não sabemos exatamente e estamos bem longe de ter qualquer certeza em relação ao que acontece com todas as existências ou gotas de nano-universos que povoam o nosso planeta (e outros) quando estas deixarem de existir a partir dos critérios biológicos percebidos que são condizentes com esta dimensão do espaço e tempo. A consciência enérgica corporal pode não ser a mesma que aquela que se vê livre e dentro do coletivo enérgico absoluto, quando somos sem ser, percebemos sem perceber, pulsamos sem sentir este pulsar. Quando morrermos, regrediremos ao estado de energias soltas se tudo é energia tal como sentenciou Tesla (acho que foi ele quem disse isso), a um estado que é anterior ao da vida mais simples, porque antes dela, já existiam energias soltas. É coletivo porque como não temos noção de auto-espaço, de auto-território, de individualidade ou autoconsciência, então seremos unos, porém incompreensivelmente cientes de sermos singulares. Pode ser possível que nossa essência enérgica seja como uma caixa preta de um avião. A morte elimina o corpo, mas a energia essencial continuará a existir por tempo indefinido e talvez infinito. Talvez a finitude do tempo percebido em nossa dimensão, não exista em uma dimensão maior.

Mas aí então, a partir desta proposta de pensamento existencial, ao morrermos nunca mais voltaremos a viver**

Voltando à ideia das gotículas de chuva. Nós também poderíamos nos concentrar novamente e nascer, ”validando” a ideia de reencarnação. Como que a aglutinação enérgica poderia acontecer se somos um produto inteiro de uma espécie de datação milenar** Outra metáfora dentro de uma metáfora. Se a continuidade existencial/biológica de uma espécie poderia ser comparada a um túnel subterrâneo que está sempre andando em seus trilhos escurecidos e que portanto, não poderia haver a coexistência entre a energia corporalmente concentrada ou vida, que é o produto de uma continuidade, e a energia dispersa (se podemos determinar desta maneira, isto é, que seja realmente dispersa). Somos o resultado da concepção de nossos pais, a combinação de caracteres díspares porém complementares entre dois seres de igual natureza. O momento de maior prazer que ocorre durante a concepção em que altas vibrações serão descarregadas, poderia resultar não apenas na mescla interna de material genético, mas também por fora, na atração de energias soltas. Se realmente somos singulares, então energias com vibrações parecidas seriam mutualmente atraídas. Quando dois corpos estão unos na concepção da vida, suas energias vitais encontrar-se-ão muito mais carregadas e poderão servir como chamariz para a energia solta. Talvez, isso possa mesmo ocorrer, mas além de ser uma hipótese muito a frente daquilo que a ciência pode comprovar, também se encontrará muito a frente daquilo que nós mesmos podemos perceber e como conclusão, será pouco provável de ser comprovado, ou ao menos testada.

Somos a evolução mental de toda a fauna terrestre, por agora, não podemos reverberar com enorme certeza daquilo que NÃO podemos entender/perceber mediante nossa perspectiva existencial e de observação, tal qual uma formiga não pode extrapolar as suas percepções químicas além dos seus limites mais óbvios de entendimento.

A crítica ateísta é localmente particularista, isto é, se limita a explicar a inexistência depois da existência/vida a partir de uma perspectiva terrestre e desprezando a essência da mesma que se consiste na energia.

Por que a filosofia é tão importante??? A necessidade imprescindível da inteligência intelectual para compor o gênio de todas as estirpes. E a hierarquia da filosofia, do sábio ao agente subjetivo da filosofia

O ato mais caracteristicamente humano é o de pensar reflexivamente e portanto se consiste no ato de praticar a filosofia, principiando pelo autoconhecimento (a técnica mais importante da autoconsciência), pela prática da harmonia ou o ato de harmonizar (filosofia prática) e pela investigação analítica sobre a fenomenologia que nos cerca e que nos abarca.

Portanto, ao refletirmos nossos pensamentos estaremos agindo da maneira mais humana possível visto que isto se constitui em uma  impressão digital de nossa singularidade mental. Competir e agir instintivamente com base em emoções são resquícios de nosso ”passado”, nem tão passado assim, de um período em que éramos mais próximos dos primatas não-humanos mais evoluídos. O ser humano é aquele que melhor sabe sujeitar (parte) (d)as intempéries ambientais que o circunda, aos seus caprichos, por meio da antropomorfia geológica e natural, isto é,  meio natural. O próximo passo será o de administrar estes dois mundos, natural e modificado, assim como também a si mesmo, administrar-se, gerindo suas reações ao refletir de maneira precisa, coerente e diplomática, isto é, sábia, antes de fazê-lo. Eu acredito que a cultura tenha um importante papel na modulação parcial, superficial das mentes, mas também existe a necessidade de evoluirmos organicamente, isto é, mantendo o caminho evolutivo em que os mais sapientes possam se reproduzir em maior número, especialmente em relação àqueles que teimam em nos manter presos ao seu domínio primitivo. Uma maior proporção de pessoas sábias entre nós significará uma menor necessidade de reforçar o básico do comportamento pró-social holisticamente harmonioso bem como também pela ênfase no pensamento crítico, questionador e útil na expansão do conhecimento e dimensão de vivência humanos.

Esquerdismo como a ideologia extremista do antropomorfismo

Deus está morto porque é o  homem que é um Deus

A minha angústia ao ver os esquerdistas, em média, lidando com os problemas humanos, desprezando a natureza animal de nossa espécie e seus respectivos desdobramentos geográficos, isto é, ”tendências” comportamentais dos diferentes grupos humanos, me mostra que eles estão a desconsiderar tola e completamente o fato mais do que óbvio quanto à nossa condição de animais e que tal como toda a fauna terrestre, que agirá de acordo com esta realidade universalmente compartilhada, de sermos uma continuidade da vida animal e não como uma bolha bio-coletiva que de tão evoluída, não mais encontrar-se-á submetida à natureza, visto que somos nós que supostamente a submetemos aos nossos caprichos. Não nos livramos da natureza tal como a maioria dos esquerdistas devem acreditar, visto que esta continua a pulsar em nossos centros vitais e permanecerá assim mesmo se a revolução antropomórfica via robótica nos modelar completamente à imagem e semelhança em relação às máquinas que temos construído para desafiar o meio natural e nos salvaguardar de seus perigos.

A essência filosófica do esquerdismo mais parece se basear em uma cultura pseudo-autoconsciente em que, em um mundo ideal, nos poríamos a gerir nossas atitudes de maneira racional. Mas se nem os próprios esquerdistas (e desprezem o nem, foi apenas uma força de expressão previamente equivocada) estão plenos de seu autocontrole então vamos imaginar rapidamente como que esta realidade se mostraria à boa parte dos seres humanos.

A necessidade imprescindível da inteligência intelectual para compor o gênio de todas as estirpes

Todo o gênio que foi merecidamente reconhecido, em ao menos alguma particular dimensão, questionou sobre os postulados estabelecidos e compartilhados dentro de seu meio social. Todo o gênio para que possa desenvolver, revolucionar uma determinada área, precisa criticar, pensar que aquilo que é entendido como a verdade do momento, poderia ser melhor do que é, precisar usar o seu intelecto, ser um intelectual.

A criatividade que tem como fundamental finalidade a utilidade e não apenas no simples ato de transgredir com qualidade, por exemplo, dentro do mundo altamente subjetivo das artes e mesmo dentro de muitas áreas do pensar filosófico, precisa, mesmo antes da incubação criativa, se basear no pensamento crítico, reflexivo e filosófico. Se não no pensamento, ao menos ou fundamentalmente na sensação/necessidade intrínseca de analisar e criticar, quando possível.

A técnica singularmente humana de reagir ao ato de existir, o pensar reflexivo e filosófico em sua primazia, é essencial, imprescindível para a manifestação do gênio verdadeiro.

A hierarquia da filosofia, do sábio, o filósofo natural, ao agente subjetivo da filosofia

A filosofia em seu conceito mais puro se consiste no ato de buscar pela sabedoria, por intermédio do pensamento reflexivo, crítico e que vise na melhoria da realidade compartilhada e percebida.

O sábio se localiza no lugar mais alto da hierarquia deste ramo fundamental da existência humana, visto que se consiste no filósofo natural, antes mesmo de ser um filósofo per si. Enquanto que a filosofia se consiste na busca pela sabedoria, o sábio se consiste naquele que a vivencia, visto que já nasceu predestinado para interagir deste modo com o seu meio, como resposta de sua natureza biológica. Portanto, o sábio ao nascer filósofo, não precisa sequer buscá-la pelo exercício da filosofia, j[á que a vivencia de maneira tão íntima, natural, mesmo nos seus pensamentos mais profundos.

No segundo degrau de cima pra baixo desta hierarquia piramidal, o filósofo, o agente objetivo da filosofia, se encontrará. E mais perto do chão, boa parte daqueles que atualmente denominamos como ”intelectuais” e filósofos serão encontrados e os denomino como agentes subjetivos da filosofia, isto é, que aderem ao pensar filosófico especialmente em termos de estudos biográficos dos pensadores que melhor lhe aquecem os corações, mas que não principiam suas respectivas caminhadas filosóficas a partir da busca pelo ato filosófico per si. Muitos destes são demagogos assim como também encontraremos muitos oportunistas que se apropriam da abrangência e relativa subjetividade, riqueza de campos de estudo, da filosofia, para produzir ideologias ao invés de buscar por aquela que é a mais característica da própria filosofia, isto é, a sabedoria.

Por incrível que possa parecer nem todo sábio que será um intelectual, porque é provável que para que possa sê-lo em todo o seu potencial, seja necessário a genialidade existencialista e filosófica e não apenas a naturalidade sábia. por exemplo, Osho foi um gênio ou um sábio**

Para termos real noção perceptiva do gênio filosófico precisamos vê-lo em ação na administração das sociedades e creio eu que se Osho fosso colocado na presidência de seu país, é provável que introduzisse um sistema muito similar àqueles que predominam nas sociedades mais socialmente avançadas do Ocidente, ou seja, não muito diferente da ênfase em relação à cultura de pseudo-autoconsciência que tem resultado em tantos problemas para essas nações, não apenas por causa da imigração em massa, mas anterior a isso.

Sábios sem o brilho vívido da genialidade filosófica é provável que transformariam suas nações em metafóricos fogos quase apagados de tanta parcimônia, em locais onde o talento e o destaque passariam a ser taxados de pecados do que de virtudes. São especulações e talvez esteja parcialmente errado quanto a isso, assim espero, 🙂

Correlação entre tamanho do cérebro (via tamanho da cabeça) e ”inteligência’ (segundo um viés psicométrico)…

Hipótese: MAIOR CORRELAÇÃO para aqueles de maior inteligência  científica/”masculina” e MENOR CORRELAÇÃO para os de maior inteligência verbal/emocional/”feminina”

A manifestação de uma maior inteligência verbal não parece necessitar de um cérebro grande, EM MÉDIA, porque o mais importante seria a densidade de conexões entre os hemisférios nas habilidades de se comunicar, escrever e ampliar o vocabulário. Isso ”explicaria” (poderia explicar) o porquê de termos mulheres  (e homens também, obviamente) com cabeças pequenas e grande inteligência verbal, ainda que não passe de uma especulação muito da grosseira (autistas por exemplo, tem cabeças/cérebros grandes e tendem a ter grande inteligência verbal E matemática, mas principalmente mediante uma perspectiva masculina, a famosa teoria do cérebro hiper-masculino de Simon Baron Cohen. Portanto, uma psique mais racional e literal ou cognitivamente masculina, PODERIA ser mais correlativa com tamanho do cérebro do que uma psique tipicamente feminina).

Portanto, além do fator ”tamanho da cabeça em relação à estatura”, também deveríamos ou poderíamos analisar esta correlação a partir desta perspectiva… ou não.

Apenas como distração…

Bem vindo ao mundo de uma mente criativa e sábia

Eu cometo erros, sou petulante quando quero ou posso, mas sei reconsiderar. Eu não sou perfeito, ainda que tenha pretensões, busco pelo perfeccionismo, respondo pelo calor do momento, acerto muitas vezes e muito bem. Também falo besteiras, muitas… são achismos, alguns que são certeiros, outros que serão vespeiros a me espetar. Estou sempre experimentando ideias. meu lado criativo é assim, incerto, cheio de surpresas boas mas também de apagões intelectuais. Você já me humilhou e eu admito as suas vitórias. Mas eu nunca deixo por baixo e mostro dentes com argumentos que lavam a minha alma. Minha honra, esta que não pertence ao mundo dos normais, vê-se novamente renovada. Eu manipulo, para o bem ou para alimentar meu ego desproporcional em comparação a um metro e setenta e poucos que os sustenta.

Meu lado criativo é entusiasmo e perversão.

Meu lado sábio é humildade e posterior recomposição dentro dos próprios limites.

Não vos prometo que estarei sempre certo, especialmente quando der saltos demasiadamente arriscados, mas em relação àquilo que importa mais do que tudo, eu vos digo que ao menos tentarei estar o mais próximo da realidade, de repetir os seus movimentos, de ser como ela e lhes contar como que os faz, como que tudo age e reage.

Não sou pura razão, porque eu preciso odiar, viver, ser irracional às vezes pra entender, todos nós precisamos. Isto é sentir e perceber com todo o corpo, com tudo aquilo que temos e não apenas com o cérebro a lhe proporcionar uma lista de racionalizações diárias.

Não apenas posso errar, o farei mesmo quando não quiser. Mas prometo que tentarei reconhecer se necessário. Isso ainda não mudará em nada daquilo que penso. Meu conhecimento é virgem de pureza, muito dele veio direto de minhas observações. Se tal coisa se dá deste jeito ou de outro tanto importa pra mim, importa é tê-lo percebido e de ter encontrado grande similaridade de funcionalidade. Não pedi pra ser atávico, mas posso e brindarei, mesmo que apenas a mim mesmo, tudo aquilo que tenho potencial para fazer de bom e de necessário.

A força das civilizações não foi feita por este castelo artificialmente belo e organicamente frágil de mentiras brancas, de ”civilidades”, visto que foi produzida com base na virilidade do homem semi-selvagem, do psicopata, deus do vento cortante que não teme gritos de dores alheias e de seus macacos subordinados, o humano em seu caminhar desconcertante e olhar incerto de direção, se olha para o lado, mais parece estar fitando o céu, e quando mira o chão, mais parece que dobra o pescoço para espreitar a própria sombra.

Digo verdades, das que sempre soube, sempre suspeite que assim fossem, reais e muito importantes. Mas uso a sabedoria e este é um escudo quanto à serpente cerebral, sempre a nos impor as suas considerações quase autoritárias.

Lamento e o farei sempre quando perceber que estou tão só diante de tudo. Mas jamais deixarei de vivenciar a realidade e o puro conhecimento, tal qual o sabor de uma água cristalina de fonte, em meio à altitudes úmidas.

Lamento e o sempre farei ao perceber que a tão fantástica inteligência humana, pareça se reduzir à toda sorte de perversões negativas e impactantes sobre tudo aquilo que toca.

Nunca prometi 100% de eficiência, mas deve ser porque eu seja apenas mais um ser humano, que tem defeitos mas que tem tentado entendê-los e reduzi-los…

Não espere por mim aquilo que exige de ti. Não sou mais inteligente, mas posso garantir-lhe que sou mais criativo e sábio. Não espere que seja como um computador, mas como uma força vívida, um sol com tempestades, calmarias e escuridão.

Multipolarizo tudo, cada pedaço se for preciso e isso é manipular. Mas não está errado, desde que não tenha como finalidade o blefe.

Bem vindo ao mundo de uma mente criativa e sábia.

Se souber entendê-la e respeitá-la, a reciprocidade se fará presente.

Tempo de reação contextualizado e novamente o exemplo do ”intelectual esquerdista”…

… que parece demorar um século pra perceber o que acontece à sua volta.

Exemplos muito interessantes.

Relendo o livro de Yoáni Sánchez e mais especificamente a dedicatória do sociólogo Demétrio Magnoli, que deu uma aula sobre história cubana, algo me chamou atenção nesta parte: a tomada (retardatária) de consciência de alguns escritores e artistas (de esquerda) quanto ao barco furado da ditadura castrista. Isto é, depois de décadas defendendo o regime comunista, eles se deram conta que o mesmo era ruim e decidiram… debandar como bons covardes que são. Incrível, como pode ser possível acreditar em algo, ver que este algo não está tendo bons efeitos, pelo contrário, só está piorando, não realizar qualquer básica correlação entre atitudes positivas e negativas que um bom governo deve tomar… enfim ficar pensando ”na morte da bezerra”, tentando pegar moscas só com uma mão, lerdando por décadas a fio, vendo tudo acontecer ao redor e depois deste tempo pra lá de longo de letargia, constatar que algo não vai bem e… debandar, cair fora, deixar os outros a deus dará***

Outro exemplo, apenas muito recentemente que o meu irmão esquerdista começou a acreditar, ainda que muito timidamente, que o DESgoverno atual sob a tutela desastrosa e vil de incomPtentes não era aquilo que suas propagandas lhe mostrava…. E se fosse uma situação de alto risco, isto é, em que houvesse a necessidade de se PENSAR RÁPIDO, será que ele teria agido mais agilmente*** Ou será que teria deixado o seu oponente com sono e perdido a luta***

O tempo de reação contextualizado se caracteriza por nossa capacidade de reagir cognitiva/intelectualmente às intempéries multifacetadas, de longo a curto prazo, que nos encapsulam e de maneira rápida. É a nossa velocidade para entender o mundo, para capturar a imagem maior, o contexto e SOBREVIVER.

Percebendo que o meu irmão esquerdista pareça estar fazendo um esforço para entender o que realmente se passa em ”nosso” país, eu percebo que talvez, mais do que falta de caráter, muitos esquerdistas iguais a ele seriam na verdade extremamente lentos para capturarem a imagem maior e para primarem (ou não) por ela, isto é, por aquilo que realmente importa. O mesmo parece acontecer com a maioria dos meus colegas de faculdade que estão longe de serem pessoas ruins, pelo contrário, são tão legais (diferente de bom… não que sejam ”não-bons,rsrsrs) que talvez tenham completa incapacidade de farejar malandragem e psicopatia.

Também o tenho como exemplo para falar sobre a relação entre  memória ineficaz e déficit de conscienciosidade. Se  o cérebro não guardou, então não deve ser importante, não acham*** 😉

”Tem lutado por um mundo melhor… lutou pela revolução…. e depois de décadas a fio vendo todas as suas verdades serem desmanchadas uma a uma, constata tarde demais que algo não anda bem em seu país….”

Também se assemelha à ideia reducionista porém precisa de que ”cometer o mesmo erro” seja burrice. Se pra ti, ser lerdo e burro forem a mesma coisa…

O ”humanista” que ficou 2 a 3 décadas recebendo muitas das benesses de um governo autoritário e idiota e apenas no final deste período resolveu olhar para o lado e pensar por conta própria, questionando as verdades absolutas internalizadas, é humanista e intelectual apenas no papel e no status quo, porque no mundo real, será uma baratinha tonta estúpida, conivente com a maldade.

Na contramão da lerdeza dos intelectuais de esquerda (nem todos, alguns que serão do tipo psicopata de alto funcionamento), os ”brancos nacionalistas” ( e grupos homólogos ao redor do mundo) apareceriam como velocirraptors em suas respectivas capacidades para farejar incongruências holísticas em suas áreas de vivência, isto é, tempo de reação culturalmente contextualizado ou real. Por serem mais instintivos e por darem maior importância ao mundo real, àquilo que importa, mesmo  que se faça por meio de uma abordagem pleistocênica, destituída de maior complexidade,  do que à abstrações caprichosas, os brancos nacionalistas demonstrarão clareza de pensamento por mais que esta se faça pragmática demais e tenda a resultar em excessivas generalizações. Ainda assim, é muito melhor do que o mundo de crenças esquerdistas que tanto me angustia.

Ainda assim é necessário nos questionar se o contexto fosse outro, a mesma situação se daria, isto é, lerdeza de reação por parte dos esquerdistas-de-coração e agilidade por parte dos brancos (ou de qualquer outra ”cor”) nacionalistas. Para internalizar ”novas diretrizes” morais, os esquerdistas aparentam melhor capacidade, mas aí nós temos de olhar para os dois grupos e observar as características biológicas que tendem a predominar em ambos, se tenderemos a abraçar memes culturais que sejam convenientes para as nossas próprias sobrevivências pessoais.

O esquerdista médio (que não é um psicopata ou sociopata) está mais perto de um homossexual médio, do que um branco nacionalista médio poderia estar naturalmente. Ao defender o direito ou seria melhor a necessidade fisiológica das minorias sexuais de vivenciarem as suas predisposições mais agudas, muitos esquerdistas apenas estarão defendendo a si mesmos para estarem livres em sua experimentação ou mesmo parcialmente, se tendem a ser mais pacíficos, menos dominantes e mais andróginos em biologia comportamental sexual (ainda que isso não tenha a necessidade de resplandecer em comportamento homossexual).

Portanto, não basta ter uma certa capacidade cognitiva ou intelectual específica para que possa entender o contexto e ser muito bom em tempo de reação no mundo real, porque talvez pareça ser necessário ter um conjunto de variáveis biológicas (e isso inclui perfil cognitivo ‘e” de personalidade) que, estejam em conluio com o mesmo ou que sejam radicalmente opostas a ele, tal como acontece com os dois grupos de exemplificação.

Esta breve constatação abre portas para a ideia de ”perspectiva existencial” que eu estou para desenvolver, se conseguir afogar o excesso de ideias e pensamentos que ainda não consegui postar no blogue.

A diferença entre argumentar e fazer afirmações aforísticas

especifique

desenvolva

tenha coerência

 

Pensei em redigir um texto mas deixei pra lá… ao menos pra mim não precisa dizer muito sobre isso.

 

”Eu não concordo com isso porque é pseudocientífico”

 

Não, isso não é argumentar, é dar opinião pessoal. Desenvolva, especifique e com coerência (não confundir correlação com causalidade), do contrário, será como dar um tiro no pé, auto-humilhação grátis.

 

E a maioria dos ”debates” se assemelham a isso, agressões verbais apenas.

De:RefémdoDrDeus Para:Deprimente mundo Assunto:Denúncia de maus-tratos a pensadores

...e Deus criou a Ângela,desapontado com a nossa Eva.Apresento-vos o meu "disco rígido" ...

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